segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Política é "Coisa Séria"

Estamos nos aproximando de mais uma eleição, muito se fala na responsabilidade que o eleitor tem na hora de escolher seus candidatos, não tarda e já é mencionado na mídia as qualificações que esse eleitor deve ter, como uma tentativa de "alertar" sobre a eleição anterior. Errado não está. Porém, percebo um certo engano em responsabilizar apenas o eleitor por toda a corrupção e jogo de poder que acontesse nos corredores da Política.
Presenciamos esta semana que passou um empate na votação no Supremo Tribunal Federal, que se amendrontou diante do "Ficha Limpa", de fato deve ser difícil estabelecer critérios para que políticos corruptos possam continuar e se candidatar. Mais uma vez, fica a indignação, e, a responsabilidade de fazer um bom uso do poder que é dado ao plebicido do dia 03/10. Sejamos coerentes com aquilo que acreditamos, e vamos fiscalizar por mais quatro anos. Valeu!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dancem Macacos, Dancem

Uma visão diferente do sentido de humanidade.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Música Existencialista: O OUTRO

Adriana Calcanhotto

O Outro

Eu não sou eu,
Nem sou o outro
Sou qualquer coisa de intermédio
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro

http://www.vagalume.com.br/adriana-calcanhoto/o-outro.html#ixzz0zelLz4F9

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA

CHOMSKY
E AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA

O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a
lista das 10 estratégias de manipulação através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste
em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças
decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou
inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A
estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de
interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia,
da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. Manter a atenção do público
distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem
importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo
para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas
silenciosas para guerras tranqüilas').

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado problema-reação-solução. Cria-se um problema, uma
situação prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja
o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se
desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados
sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e
políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para
fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o
desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente,
a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições
socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as
décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade,
flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos
decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido
aplicadas de uma só vez. (aqui o autor mostra seu esquerdismo, mas, é uma opinião)

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo
dolorosa e necessária, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma
aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício
imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida,
porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que
tudo irá melhorar amanhà e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto
dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la
com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos,
personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à
debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente
mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a
adotar um tom infantilizante. Por quê? Se você se dirige a uma pessoa como se
ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade,
ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida
de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver
Armas silenciosas para guerras tranqüilas).

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na
análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a
utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente
para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou
induzir comportamentos.

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos
utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada às
classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma
que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes
sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes
inferiores (ver Armas silenciosas para guerras tranqüilas).

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.


9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por
causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus
esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo
se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos
seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!


10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado
crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e
utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à
psicologia aplicada, o sistema tem desfrutado de um conhecimento avançado do
ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem
conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si
mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle
maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si
mesmos.