Aqui você encontrará diversos materiais de apoio para os estudos de Filosofia e Sociologia, direcionado para alunos do ensino médio e também para filósofos de ocasião.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Descartes - UFPR 2012/2013
http://www.scribd.com/doc/84867118/Meditacoes-Metafisicas-Meditacao-Primeira-e-Meditacao-Segunda-Rene-Descartes
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O LOUCO
O LOUCO
Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de sono
profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas _ as sete
máscaras que eu havia confeccionado e usado em minhas sete vidas _ e corri
sem máscaras pelas ruas cheias de gente, gritando:
“Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.
E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma
casa fritou: “É um louco!”. Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela
primeira vez minha face nua.
Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de
amor pelo sol, e não desejei minhas máscaras. E, como num transe, gritei:
“Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”
Assim me tornei louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da
solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos
compreende escraviza alguma coisa em nós.
Autor:Gibran
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de sono
profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas _ as sete
máscaras que eu havia confeccionado e usado em minhas sete vidas _ e corri
sem máscaras pelas ruas cheias de gente, gritando:
“Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.
E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma
casa fritou: “É um louco!”. Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela
primeira vez minha face nua.
Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de
amor pelo sol, e não desejei minhas máscaras. E, como num transe, gritei:
“Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”
Assim me tornei louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da
solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos
compreende escraviza alguma coisa em nós.
Autor:Gibran
quarta-feira, 13 de junho de 2012
A Ilha
Vale a pena conferir.
A História das Coisas
Crítica a sociedade consumista.
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